Cannabis Sativa x Cabeça Ativa.
Em Israel, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, para fins médicos, a droga foi liberada no começo da década. Desde 2004, uma organização não-governamental chamada Tikun Olam, "consertando o mundo", foi autorizada a iniciar a plantação da erva. Agora, o governo israelense autorizou um hospital público a realizar tratamento e a receitar maconha para os doentes; ou seja, os pacientes podem "puxar um baseado" dentro do hospital.
Citado há seis mil anos nos mais ancestrais livros da medicina chinesa, o uso terapêutico da maconha começa a ganhar espaço no século 21.
Citado há seis mil anos nos mais ancestrais livros da medicina chinesa, o uso terapêutico da maconha começa a ganhar espaço no século 21.
O psiquiatra Yehuda Baruch é o responsável pelo programa que receita maconha medicinal em Israel. Ele diz que os principais pacientes são os que padecem de dor crônica, e os que têm câncer.
Segundo o médico, durante a quimioterapia, a maconha diminui as náuseas, aumenta o apetite e, com isso, ajuda a controlar a perda de peso.
Além destes benefícios estão euforia leve, sensação de bem-estar, relaxamento e redução de estresse.
E como todo lado A tem seu lado Z, os malefícios são: falhas na memória recente, paranóia, agitação, falta de coordenação motora, dependência psicológica, crises psicóticas em indivíduos propensos e tosse.
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Hoje, pelo menos 400 substâncias da maconha ainda estão sendo estudadas. Mesmo assim, alguns países começam a testar a receita já seguida, principalmente, em Israel, Holanda, Canadá e Estados Unidos.
O Canadá foi o primeiro país a autorizar o uso medicinal da maconha.
Na Holanda desde 1976 a venda de maconha é permitida até em bares.
Em Portugal, usuários de maconha não vão presos, pagam multa ou vão para tratamento médico.
Em Portugal, usuários de maconha não vão presos, pagam multa ou vão para tratamento médico.
E aqui no Brasil? Aqui, as discussões aumentam e a briga pela liberação sempre acaba em pizza no plenário.
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Mas, o que está por trás de tudo isso? São verdades tais benefícios? E os malefícios?!
Lembro que há um tempo, diziam que a maconha era muito mais maléfica que um cigarro qualquer, hoje tenho visto que a maconha ajuda até na cura do câncer. Sem contar que tenho alguns amigos usuários que são considerados super inteligentes, contrariando então o lado Z.
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Lembro que há um tempo, diziam que a maconha era muito mais maléfica que um cigarro qualquer, hoje tenho visto que a maconha ajuda até na cura do câncer. Sem contar que tenho alguns amigos usuários que são considerados super inteligentes, contrariando então o lado Z.
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E quanto a você? O que você já ouviu sobre a Cannabis Sativa? Até que ponto você acredita ou não acredita?
Assista ao vídeo e depois deixe seu comentário logo abaixo.
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Um grande abraço.
2 comentários
Eu sou a favor tanto pelo uso medicinal como pela legalização, pois vejo que a proibição só ajuda à proliferação da criminalidade e ao jogo de interesse da indústria do tabaco. E sobretudo Deus concede o livre arbítrio a todos, e ainda nao é por força nem por violência. E de acordo com um ditado popular tudo que é proibido é mais cobiçado.
Antes de qualquer coisa, vamos lembrar um detalhe: várias drogas lícitas vendidas nas farmácias, são usadas ilicitamente, para obter efeitos alucinógenos ou aumentar a massa muscular.
Deste ponto de vista, devemos ter em mente, não a droga em si, e sim o objetivo do seu uso. Eu sou totalmente a favor do uso medicinal da maconha, como de qualquer erva ou droga, desde que seja para fins lícitos e terapeuticos, não devemos confundir o objetivo do uso.
A quimioterapia feita com qualquer medicamento, tende a produzir efeitos colaterais, eu pude presenciar isso, quando do tratamento do meu pai, e é claro que com a maconha não seria diferente.
Não sejamos crianças: fumar maconha, não é a mesma coisa que receber tratamento medicinal com maconha.
Quanto à questão jurídica, a lei 11343/2006 passou a dar tratamento diferenciado ao usuário em relaçao ao traficante. O traficante é passível de penas de reclusão e detenção, enquanto que o usuário é punido com penas alternativas.
A sociedade em geral, foi contra essa lei, que, embora não tenha descriminalizado o uso da maconha, continua sendo crime, livrou os usuários da prisão.
Essa reação é totalmente compreensível, pois, diante do aumento da violência, todos querem que qualquer um que cometa qualquer crime, vá para a cadeia, mas a realidade fática é a seguinte:
Antes do advento desta lei, o usuário ia para prisão, e ao invés de se ressocializar, terminava entrando para as escolas do crime, que são os nossos presídios e penitenciárias. A realidade cruel é essa: prisão não ressocializa ninguém, pois nosso sistema carcerário é uma escola do crime.
Contudo, é óbvio que os traficantes tem de continuar sendo presos para não terem a liberdade de traficar.
Concluindo, quero reiteirar o que disse inicialmente: o importante não é a droga em si, e sim o objetivo do seu uso.
Eduardo Argolo
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